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Festival traz grandes atrações para encerramento

Por

Jamerson Soares e Sérvio Túlio / Bureau de Comunicação - coord. Keka Rabelo / Fotos: Roberta Brito

23 de outubro de 2022 23:47:20

 Atualizada em

23 de outubro de 2022 23:52:57

 

 

A noite de encerramento do Festival de Música de Penedo, que aconteceu no último sábado (22), trouxe um fio de alívio e satisfação para quem organizou o evento, como também para quem contemplou os diversos shows, oficinas, atividades pedagógicas, exposições, fóruns, e demais atrações durante os quatro dias na cidade.

 

O Festival é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), através do Centro de Musicologia de Penedo, em parceria com Governo do Estado de Alagoas e Prefeitura Municipal de Penedo, Patrocínio Sebrae. Parceiros: Lamus - Laboratório de Musicologia, Cesem - Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, Confederação Musical Portuguesa, Arizon State University, Miami University, República Portuguesa, Bureau de Comunicação Comunitária, Keka Rabelo Comunicação e Agerrp-Ufal (Agência Experimental de Relações Públicas da Ufal).

 

O auditório do Centro de Convenções comportou mais de 400 pessoas, que estavam na expectativa de prestigiar as apresentações da Orquestra da Ufal e do pianista Lucas Thomazinho (SP). Entre os presentes estavam o diretor de assuntos culturais da Ufal, Sérgio Onofre, o representante da Secretaria Municipal de Cultura de Penedo, Marcos Muniz e o coordenador-geral do festival, Marcos Moreira.

 

Durante a solenidade, Marcos Moreira agradeceu a equipe organizadora do evento e, emocionado, revelou que o momento que mais marcou foi a ida ao teatro de mais de 450 estudantes da rede pública de Penedo.

 

"Quero agradecer a todos vocês que encheram os locais das atividades. Quero agradecer à minha equipe que deu o máximo de si para realizar esse sonho comigo. Eu realmente acho que a gente pode, através da música, ter a possibilidade de ter uma força maior de educação, cultura e socialização. Um detalhe que quero frisar e que me marcou muito foi a ida das 450 crianças da rede pública de Penedo ao teatro", disse Marcos, que complementou afirmando a importância dessa ação. "Acho importante integrar os pequenos penedenses e gerar um público futuro".

 

A orquestra de câmara da Ufal, composta por estudantes de diversos cursos da universidade, como nutrição, engenharia, educação física e psicologia, foi a primeira atração a se apresentar. Sob a regência do músico e professor Nilton Souza, a orquestra alinhou o compromisso com o som harmonioso à beleza dos compassos. Peças de compositores como Mestre Vitalino, Carlos Cruz e Alberto Nepomuceno foram tocadas pelo grupo.

 

Era possível ver o entusiasmo e a força da expressão nos olhos atentos dos estudantes. Alguns deles até batiam o pé no palco de madeira de forma sincronizada para acompanhar o ritmo. Antes de cada peça musical, nos primeiros segundos de preparação, pairou no ambiente uma sensação de que nenhum atrito poderia quebrar o silêncio. Também havia melodia no silêncio.

 

Professor há 20 anos, o músico Nilton Souza contou que ficou feliz e emocionado com o recital porque essa foi a primeira vez, depois de dois anos de pandemia, que o grupo pisou no palco para se apresentar. "Tem sido um desafio voltar ao palco. O palco é o lugar do artista. Os meninos da orquestra se esforçaram muito para estarem aqui. Com essa volta, a Ufal vai ter novamente o protagonismo do campo das artes".

 

Logo depois da apresentação, foi a vez do pianista Lucas Thomazinho brilhar no palco. O artista paulista venceu o primeiro concurso de música aos nove anos, e de lá para cá vem conquistando plateias nacionais e fora do país. No palco, o músico aparentemente tímido parecia dançar com os dedos sobre as teclas do instrumento. Havia drama e intensidade em seu corpo.

 

"Suíte Floral", "Uma camponesa cantadeira" e "Alegria na Horta", do compositor Heitor Villa-Lobos, foram algumas das peças tocadas pelo pianista. O público parecia atônito e acompanhava cada nota musical. Thomazinho toca como quem dança na ponta da faca, uma aspiral no labirinto, como quem passa por cima de uma corda sustentada por dois grandes prédios.

 

Para o pianista, é relevante a existência do festival para a comunidade porque possibilita a inclusão.

 

"Foi uma noite especial e é a primeira vez que venho para Alagoas, para Penedo. É uma cidade muito acolhedora. É uma importância absurda a existência desse festival para a comunidade porque a enriquece culturalmente, por meio de diversos tipos de expressões artísticas", disse.

 

Público em êxtase

 

O público que estava presente no auditório vibrou com muita emoção e aplaudiu diversas vezes enquanto assistiam às apresentações. Sorrisos, olhares atenciosos, interação, estiveram sempre ao redor da plateia.

 

Uma dessas pessoas foi o Jairo Ribeiro, professor de piano da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que já participou das outras edições do festival. Segundo Ribeiro, é uma alegria muito grande ter participado do evento. "Esta noite foi fantástica, maravilhosa. É gratificante participar disso tudo. O evento como um todo foi extremamente rico. Como educador musical, tenho muito orgulho de participar da trajetória desse projeto".

 

Selma Bezerra, professora de língua inglesa do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), também participou do evento. Para ela, o festival abrangeu vários estilos de música brasileira e internacional. A professora disse também que a noite de encerramento foi emocionante. "Eu gostei muito do festival. Por ter abrangido vários estilos de música, me deixou feliz. A Orquestra da Ufal trouxe peças internacionais, mas também brasileiras. Eu acho importante fazer essa conexão", contou a educadora.

 

Já Belanny Lopes, psicóloga, revelou que mora há pouco tempo em Penedo e que foi muito satisfatório poder participar do festival, uma oportunidade para as pessoas conhecerem de perto a música.

 

"O encerramento do festival foi muito rico, diferente. Foi emocionante ver a orquestra, o pianista também. É incrível, uma coisa espetacular. É algo que a gente não tem acesso todo dia, então é uma oportunidade ímpar. Fiquei super feliz, animada e no próximo estarei novamente aqui", disse a psicóloga.

 

Outras atrações

 

A programação do dia também estava recheada de atrações, como a cantora Mel Nascimento, o Quinteto Olympia e mais convidadas que encheram o Palco é Delas, no Largo São Gonçalo, de boas energias e dedicação musical.

 

Houve também uma mostra de dança com os participantes da oficina realizada pelo projeto Vidarte. Os presentes apresentaram o resultado do trabalho feito na atividade.

 

O 1º Fórum Afro-brasileiro Musical do Velho Chico também foi realizado no festival, no Teatro Sete de Setembro. Lá foram discutidos assuntos referentes às dificuldades e vivências de pessoas pretas no Brasil e na Europa, com a participação do professor Jair Mendes e o líder do grupo Afro Abí Axé Egbé, campus Sertão-Ufal, Gustavo Gomes.

 

Além dos shows, fóruns, encerramentos de oficinas, também teve a feira de livros e de música nas ruas do comércio de Penedo.

 

 

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Texto escrito por Jamerson Soares e Sérvio Túlio, do projeto Bureau de Comunicação da Ufal, com a coordenação e assessoria de comunicação Keka Rabelo, coordenação geral de Manuela Callou sob orientação de GT de Comunicação com Festival de Música de Penedo e Centro de Musicologia de Penedo – Cemupe/UFAL

 

 

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