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Abertura do Festival é marcada por poesia e emoção

Por

Jamerson Soares / Bureau de Comunicação - coord. Keka Rabelo / Fotos: Roberta Brito e Deywisson Duarte

20 de outubro de 2022 15:42:21

 Atualizada em

20 de outubro de 2022 17:05:39

 

 

O auditório do Centro de Convenções de Penedo foi inundado de música, poesia, festejos e de gente que gosta de arte e cultura. As mais de 700 pessoas se fizeram presentes para prestigiar a abertura do Festival de Música da cidade, na última quarta-feira (19). O evento reúne shows, concertos, recitais, oficinas e mesas-redondas, publicações de livros, fóruns, dentre outras programações culturais. A realização do evento conta com o apoio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Governo de Alagoas, a Prefeitura de Penedo, Sebrae e o Centro de Musicologia do município (Cemupe).

 

Estavam presentes na solenidade, a representante da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Teresa Machado, o vice-prefeito de Penedo, João Lucas Queiroz, que representou o prefeito Ronaldo Pereira; o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, o coordenador do festival, Marcos Moreira, e demais autoridades pedagógicas e institucionais.

 

Teresa Machado começou a falar sobre a importância da relação entre o governo estadual, a cultura e o festival. Ela parabenizou a organização e enfatizou a potencialidade artística de Penedo.

 

"É uma evento que mostra a potencialidade de Penedo quanto destino turístico e cultural. Este festival fomenta e difunde a nossa cultura por meio de atividades pedagógicas e artísticas. Para além do lazer, também temos formação e é essa formação que fica e enraiza a nossa cultura", disse a representante da Secult.

 

Em sua fala, o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, expressou felicidade por ver o auditório lotado de pessoas e parabenizou à equipe da universidade e do festival.

 

"Toda a equipe aqui presente faz Penedo a cidade mais criativa de Alagoas. Nesse momento a gente começa uma maratona da cultura, da criatividade e do conhecimento. A Ufal colabora incrivelmente com esse trabalho. A Ufal é ensino, pesquisa, extensão, mas é da gente alagoana, e fico muito honrado em fazer parte. Agradeço a todos pelo empenho. O Festival de Música é Ufal, e ela é nossa", afirmou o reitor.

 

Logo depois, foi a vez do vice-prefeito João Lucas Queiroz realizar seu discurso. Ele contou que foi ao à solenidade representando o prefeito Ronaldo Pereira, que não pôde estar presente. Para João Lucas, o festival coloca o município, hoje, no cenário nacional e internacional.

 

"Reafirmamos o nosso compromisso com o povo de Penedo e de Alagoas, com a cultura e os músicos daqui. Nós sabemos que a nossa cidade é o berço da cultura alagoana e do Brasil. Penedo é uma das cidades mais importantes do mundo. É uma felicidade ver esse auditório cheio. É uma demonstração de que Penedo respira cultura, respira música", declarou o vice-prefeito.

 

Em seguida, o coordenador do festival, professor Marcos Moreira pegou o microfone para falar. Ele agradeceu aos professores e artistas que participam do evento e enfatizou a realização da ação solidária, que arrecadou 300 kg de alimentos para instituições carentes de Penedo.

 

"Primeiramente eu gostaria de agradecer às pessoas que me ajudam a fazer o festival. A gente vê que pode contar com pessoas assim que compram a causa. Agradeço também à Prefeitura de Penedo. Esse festival tem 13 anos e é itinerante, porque já passou por Marechal, Arapiraca, e acabou ficando de vez em Penedo. O festival tem como base a educação comunitária, pois é ela que insere a música dentro de um contexto comunitário gratuito. Estou muito feliz por esse momento", contou Marcos.

 

Show de poesia e romantismo musical

 

Pouco tempo depois, o cantor Guilherme Arantes entrou em cena para agitar e encantar o público presente. Dono de uma das vozes mais históricas e apaixonantes do Brasil, Guilherme Arantes abrilhantou o local e fez o público vibrar por mais amor, paixão e vida. Ele relembrou algumas músicas antigas que ficaram marcadas até hoje na memória, como as composições Lindo Balão Azul e Planeta Água.

 

Com pianos, teclados e equipamentos de som ao seu redor, o cantor também apresentou músicas atuais do novo álbum "A Desordem dos Templários" (2021). As melodias de tecno eram mescladas à MPB aos vocais estridentes voluptuosos, com influências do pop, new wave, dance music. O palco e a plateia se transformaram em uma pista de dança dos anos 70/80.

 

Luzes azuis, verdes, vermelhas, incandescentes, foram refletidas sob o teto e sobre a plateia, conforme as temáticas de cada música apresentada. O show de luzes complementou à emoção sentida no espaço. Podia-se ouvir as vozes dos presentes cantando as letras de cada composição e ver seus olhares de entusiasmo.

 

Guilherme contou à reportagem que para ele foi uma honra participar e ser o destaque do festival. Já cansado devido à sua entrega no palco, mas feliz por mais uma realização, o cantor revelou deu foco em músicas que fizeram parte de sua história, de seus contextos e fatos de sua vida.

 

"Para mim é uma grande honra participar deste festival. É um evento bacana, uma iniciativa limpa e humana. A cidade é muito especial, tem uma personalidade e tem uma característica muito própria. Coloquei no show toda a minha história, das músicas, até porque são canções que entram e saem de nossas vidas. A música ganha o mundo e pertence a um território tão particular da vida da gente. Estou muito feliz em contribuir com o festival. Quero que seja um festival rico, pluri, multifacetado", disse o cantor, que complementou falando que o Festival de Música de Penedo foca especialmente a inclusão.

 

"É um festival muito inclusivo e a inclusão é muito importante, principalmente no contexto social e político pelo qual nos encontramos no país. É um evento necessário para a música brasileira, para a alma da brasilidade, a nossa identidade", concluiu.

 

Darlene Teixeira, de 36 anos, estava prestigiando o show. Ela é coordenadora de eventos da Banda Fênix, de Penedo, onde nasceu e vive. Para ela, o show foi um momento de relembrar histórias da vida e refletir sobre a família, o amor e o adeus.

 

"Achei o evento maravilhoso, me trouxe recordações maravilhosas da minha vida. A organização do evento está ótima e foi o que mais me chamou atenção. Guilherme falou sobre o amor, a vida, a família e o adeus. Foi maravilhoso, trouxe uam fonte de energia positiva para a cidade", contou Darlene, que também pontuou a relevância do festival.

 

"O festival traz muitos pontos positivos, como a economia provocada pelo turismo, a valorização dos músicos locais e as formações".

 

Sobre o Festival de Música de Penedo

 

O evento está acontecendo entre os dias 19 a 22 de outubro, e contando com diversas programações realizadas na cidade de Penedo, como shows, concertos, recitais, oficinas e mesas-redondas, publicações, fóruns, dentre outras programações culturais.

 

Diversas oficinas pedagógicas e especiais aconteceram nesta quinta-feira (20) em diferentes pontos de Penedo. Oficinas de regência, trompete, trombone, técnica coral, de canto, clarineta, tuba, dentre outras atividades, foram realizadas. Estudantes de Música e a comunidade puderam participar e interagir com os instrumentos.

 

Para saber mais sobre o evento, acompanhe pelo Instagram: @festival_musica_Penedo e @cemupemusicologia. Acesse também o site oficial do evento: www.cemupemusicologia.com.

 

Matéria escrita por Jamerson Soares, do projeto Bureau de Comunicação da Ufal, com a coordenação e assessoria de comunicação Keka Rabelo, coordenação geral de Manuela Callou sob orientação de GT de Comunicação com Festival de Música de Penedo e Centro de Musicologia de Penedo - Cemupe/UFAL

 

 

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